Cega face
Comecei a mentir
Com tamanha convicção
que acabei acreditando
Em minhas próprias ilusões.
Hoje as carrego na carne,
Impregnadas em cada gota de suor.
Usei minha máscara,
Para esconder estas lágrimas,
Disse que era forte,
E segui assim.
Minha armadura prateada
Ainda reluz sob a lua,
E minha máscara,
Cega face,
É o único rosto que, hoje, conheço.
E do meu peito varri
Os pedaços inúteis
Do meu coração vazio.
Sigo assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário