domingo, 27 de novembro de 2011

Cega face

Cega face

Comecei a mentir
Com tamanha convicção
que acabei acreditando

Em minhas próprias ilusões.
Hoje as carrego na carne,
Impregnadas em cada gota de suor.
Usei minha máscara,
Para esconder estas lágrimas,
Disse que era forte,
E segui assim.
Minha armadura prateada
Ainda reluz sob a lua,
E minha máscara,
Cega face,
É o único rosto que, hoje, conheço.
E do meu peito varri
Os pedaços inúteis
Do meu coração vazio.
Sigo assim.

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