sexta-feira, 13 de maio de 2011

Caminhos errantes

Caminhos errantes

Caminhos errantes.
Incertas estradas do destino.
O que ontem eu tinha,
Amanhã já não estará comigo.

Sem rumo na escuridão,
Apenas uma noite vazia.
Sem sons, sem cores, sem nada.
Apenas o negro céu banhando o dia.

Caminhos errantes
Do viajante peregrino,
Levanta-se mais uma vez, o sol,
Nas constantes curvas do abismo.

Tão bela é a flor
No orvalho da madrugada.
Vem a chuva, vem o tempo,
E sua beleza é esmagada.

Caminhos errantes,
Ou errante é aquele que os segue?
Jogando os sonhos da juventude ao vento,
Que faça bom uso quem os leve.

O complemento da morte é a vida,
E da vida, a morte também.
O passado já não me pertence,
Nem a manhã que vem.

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