quarta-feira, 18 de maio de 2011

Oposto II

Opostos

II

Tantas coisas perderam-se de nós,
Tantas renunciamos,
Era nosso destino.
Agora que chegamos neste ponto,
Redimidos ou irredutíveis?
Tão estranho pensar
Que já trilhamos a mesma estrada ,
Que sua dor foi o reflexo da minha...
Já não somos tão jovens,
E vejo tantas coisas de outra forma.
E refletindo agora,
Poderíamos ter seguido tantos caminhos,
Mas decidimos assim,
Lados distintos de uma batalha
Que jamais lutamos,
Nem bem,nem mal,
Apenas diferentes.
Mas e agora,
Frente a frente outra vez,
O que isso quer dizer para nós?
Vou olhar em seus olhos,
(...caminhamos os mesmos passos).
Você vai olhar para mim,
(...mesmo que sol e sombra, era a mesma direção).
Depois de tanto tempo...
E diremos  “Olá.”
E continuaremos lado a lado
Em nossos caminhos opostos.
(30/01/11)


3 comentários:

  1. Nossa... profundo!
    Este poema me lembra duas situações: Vc e Pablo / Vc e Eu
    São tão distintas, porém semelhantes se olharmos por este poema.

    Sinto sua falta..... Confesso!

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