sábado, 14 de maio de 2011

Anjo meu

Anjo meu

Sou tua poeta,
Tua doce visão incandescente.
Sou a estrada, meu pássaro raro,
Pela qual, em vôo, deslizas suavemente.

Para ti faço-me mar
Para saciar tua sede.
Por ti meus sonhos viajam,
Desmoronando qualquer parede.

Por ti sou canção,
Sou poesia-gente
Mostrando ao mundo
Tudo que no coração sente.

Por ti, meu amado,
Do mais profundo d’alma sedo,
Somente a ti, sol de esplendor,
A flor dos meus segredos.

Tu que de tão meu
 Tornou-se sangue de minhas veias
Tu que hipnotizas
Como o canto das sereias.

Tu és a areia
Na qual em prazer repouso.
Tu que tens a magia
De traduzir os versos que ouso.

A ti, anjo meu,
Escondido sob o negro véu,
Dedico a estrela de meus sentimentos

Para juntar-se a ti aí no céu.

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